segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
IX Pedala todos os dias...
VIII Pedala todos os dias...
A conquista de território e de condições de segurança para a utilização da bicicleta como meio de transporte nas cidades pode processar-se mais lentamente se for conseguida apenas à força da presença de ciclistas e de bicicletas. A luta diária no meio dos veículos motorizados não é doce como um passeio de bicicleta pelo parque. Mas a presença de ciclistas nas ruas fará, porventura, muito mais por esta modalidade de transporte, do que ficar "à espera do melhor que já não vem" ou tarda muito a vir dos gabinetes do poder local e/ou central.
A indução de tráfego de velocípedes pode não ser tão visível e contundente como acontece sempre que se viabiliza ou facilita o tráfego motorizado em alguma zona, em alguma via. Não basta abrir uma ciclovia de nenhures para lado nenhum... Uma utilização eficaz da bicicleta como meio de transporte utilitário em Lisboa passará sobretudo por circular na estrada.
E enquanto não forem criadas, por outros meios físicos e/ou legais, as melhores condições para a sua utilização, o melhor que podemos ir fazendo, a par com as acções junto dos orgãos do poder, é continuar a pedalar.
Ainda que lentamente, esta espécie de "indução embrionária" de tráfego de bicicletas, acontece: quanto mais bicicletas circularem no dia-a-dia em Lisboa, mais bicicletas circularão.
É daí que provém a importância de mostrar que há cada vez mais bicicletas nesta cidade. Para que quem nos vê não tenha tantas dúvidas nem receios de que é possível.
A indução de tráfego de velocípedes pode não ser tão visível e contundente como acontece sempre que se viabiliza ou facilita o tráfego motorizado em alguma zona, em alguma via. Não basta abrir uma ciclovia de nenhures para lado nenhum... Uma utilização eficaz da bicicleta como meio de transporte utilitário em Lisboa passará sobretudo por circular na estrada.
E enquanto não forem criadas, por outros meios físicos e/ou legais, as melhores condições para a sua utilização, o melhor que podemos ir fazendo, a par com as acções junto dos orgãos do poder, é continuar a pedalar.
Ainda que lentamente, esta espécie de "indução embrionária" de tráfego de bicicletas, acontece: quanto mais bicicletas circularem no dia-a-dia em Lisboa, mais bicicletas circularão.
É daí que provém a importância de mostrar que há cada vez mais bicicletas nesta cidade. Para que quem nos vê não tenha tantas dúvidas nem receios de que é possível.
sábado, 15 de setembro de 2012
VII Pedala todos os dias...
e torna a cidade mais ciclável!
O que torna esta cidade mais ciclável são as pessoas que pedalam nela todos os dias.
À semelhança do caminho que se faz caminhando, as "ciclovias" fazem-se pedalando.
Belém.
Porto de Lisboa.
Terreiro do Paço.
Bairro Alto.
D. Filipa Vilhena.
Defensores de Chaves.
Parque das Nações.
Parque das Nações.
Parque das Nações.
Av Roma.
Av. Roma.
Av. Roma.
Av. Roma.
Roma-Areeiro.
João XXI.
À semelhança do caminho que se faz caminhando, as "ciclovias" fazem-se pedalando.
Belém.
Porto de Lisboa.
Terreiro do Paço.
Bairro Alto.
D. Filipa Vilhena.
Defensores de Chaves.
Parque das Nações.
Parque das Nações.
Parque das Nações.
Av Roma.
Av. Roma.
Av. Roma.
Av. Roma.
Roma-Areeiro.
João XXI.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Três triciclos
Os triciclos de adultos são cada vez mais populares e à medida que a quantidade de bicicletas a circular em Lisboa aumenta, aqueles que, por algum motivo, não podem pedalar nas duas rodas, descobrem no triciclo ou tricicleta a solução procurada.
Apresento aqui três exemplos vistos na rua. Não são todos de ou em Lisboa, mas não andam muito longe e são, claramente, três soluções idênticas para três "problemas" diferentes.
Nos arredores de Lisboa, numa aldeia do concelho de Vila Franca de Xira, a senhora do triciclo já é conhecida de todos.
Só o facto de alguém se deslocar à força das pernas e dos pés nos pedais naquele lugar da serra, onde para chegar, seja por norte ou por sul, é preciso ser um daqueles trepadores que ganham o maillot à pois, já é surpreendente!
Esta senhora, porém, descobriu que um triciclo, com uma jeitosa capacidade de carga, era tudo o que precisava para os seus afazeres do dia-a-dia, entre as hortinhas que cultiva e a sua casa. Dá ainda para ir descansadamente à mercearia vende-tudo, ao café, ao multibanco, ou à escola buscar o net.
Não há pressas!
Continuando com as senhoras primeiro e agora noutra realidade urbana, também encontrei esta senhora a pedalar o seu triciclo junto ao rio Tejo ali no Parque das Nações Norte. É ideal para passear, ou para ir até ao centro comercial fazer umas compras. Não saber andar de bicicleta ou já não ter a destreza da juventude não é, como se vê, motivo para não adoptar uma "cena a pedais" como meio de transporte económico, ecológico e eficiente.
Ah! E chique! ;-)
O triciclo é ainda uma solução a considerar para pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de algum tipo de deficiência que, contudo, não as impeça de pedalar. É o caso do senhor que se segue. O triciclo é o seu meio de transporte para o trabalho e por vezes no trabalho, já que utiliza o "balde" para transportar as ferramentas de jardinagem. A paralisia cria-lhe dificuldades na fala, prende-lhe os movimentos, desequilibra-lhe a locomoção, mas no triciclo, ao seu ritmo, não é raro vê-lo a 10 ou 15 km de Santa Iria onde reside!
O triciclo que pedala não é de origem, foi montado e adaptado com partes de bicicletas velhas e com a ajuda do mecânico lá do bairro. Bem que gostava de ter um a motor, que bem sabe que os há, mas são demasiado caros para as suas capacidades financeiras.
Os triciclos são fáceis de encontrar à venda. Em certas épocas até as grandes superfícies de supermercado os comercializam. Mas, certamente, com mais qualidade, é possível encontrá-los também em algumas grandes superfícies de desporto. E não se escondem sequer na montra das lojas especializadas em bicicletas.
Para não fazer publicidade directa no artigo, deixo a sugestão para partilhar essa informação nos comentários, se alguém perguntar.
Nunca é tarde para se andar de triciclo! E se por algum motivo não puder ir de bicicleta, lembre-se que há o triciclo! :-)
Apresento aqui três exemplos vistos na rua. Não são todos de ou em Lisboa, mas não andam muito longe e são, claramente, três soluções idênticas para três "problemas" diferentes.
Nos arredores de Lisboa, numa aldeia do concelho de Vila Franca de Xira, a senhora do triciclo já é conhecida de todos.
Só o facto de alguém se deslocar à força das pernas e dos pés nos pedais naquele lugar da serra, onde para chegar, seja por norte ou por sul, é preciso ser um daqueles trepadores que ganham o maillot à pois, já é surpreendente!
Esta senhora, porém, descobriu que um triciclo, com uma jeitosa capacidade de carga, era tudo o que precisava para os seus afazeres do dia-a-dia, entre as hortinhas que cultiva e a sua casa. Dá ainda para ir descansadamente à mercearia vende-tudo, ao café, ao multibanco, ou à escola buscar o net.
Não há pressas!
Continuando com as senhoras primeiro e agora noutra realidade urbana, também encontrei esta senhora a pedalar o seu triciclo junto ao rio Tejo ali no Parque das Nações Norte. É ideal para passear, ou para ir até ao centro comercial fazer umas compras. Não saber andar de bicicleta ou já não ter a destreza da juventude não é, como se vê, motivo para não adoptar uma "cena a pedais" como meio de transporte económico, ecológico e eficiente.
Ah! E chique! ;-)
O triciclo é ainda uma solução a considerar para pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de algum tipo de deficiência que, contudo, não as impeça de pedalar. É o caso do senhor que se segue. O triciclo é o seu meio de transporte para o trabalho e por vezes no trabalho, já que utiliza o "balde" para transportar as ferramentas de jardinagem. A paralisia cria-lhe dificuldades na fala, prende-lhe os movimentos, desequilibra-lhe a locomoção, mas no triciclo, ao seu ritmo, não é raro vê-lo a 10 ou 15 km de Santa Iria onde reside!
O triciclo que pedala não é de origem, foi montado e adaptado com partes de bicicletas velhas e com a ajuda do mecânico lá do bairro. Bem que gostava de ter um a motor, que bem sabe que os há, mas são demasiado caros para as suas capacidades financeiras.
Os triciclos são fáceis de encontrar à venda. Em certas épocas até as grandes superfícies de supermercado os comercializam. Mas, certamente, com mais qualidade, é possível encontrá-los também em algumas grandes superfícies de desporto. E não se escondem sequer na montra das lojas especializadas em bicicletas.
Para não fazer publicidade directa no artigo, deixo a sugestão para partilhar essa informação nos comentários, se alguém perguntar.
Nunca é tarde para se andar de triciclo! E se por algum motivo não puder ir de bicicleta, lembre-se que há o triciclo! :-)
Passear o cão
Aqui estão dois episódios caricatos de pessoas a passear o cão enquanto andam de bicicleta.
Os cães gostam de bicicletas, é sabido. Gostam sobretudo de as perseguir e ladrar aos ciclistas. Os cães adoram os seus donos, é sabido, e fazem tudo para lhes agradar. Adoram sobretudo alinhar com os seus donos em brincadeiras, correrias e maluquices. Se for tudo junto, então, os cães estão lá! :-)
As imagens seguintes foram captadas na ciclovia do Tejo em Junho e no Parque das Nações Norte em Março, respectivamente.
Equanto na primeira situação o rapaz, adulto, instalou no selim um dispositivo artesanal que atrela o animal, no episódio do rapaz, criança, com capacete integral e uma bicicleta com muitos, muitos mais anos que ele, o objectivo era outro. O miúdo segurava na trela do cão e incentivava-o a puxar, ou seja, queria uma bicicleta com tracção animal! Porém, o cão ficava sempre para trás e a perseguir a bicicleta!
Os cães gostam de bicicletas, é sabido. Gostam sobretudo de as perseguir e ladrar aos ciclistas. Os cães adoram os seus donos, é sabido, e fazem tudo para lhes agradar. Adoram sobretudo alinhar com os seus donos em brincadeiras, correrias e maluquices. Se for tudo junto, então, os cães estão lá! :-)
As imagens seguintes foram captadas na ciclovia do Tejo em Junho e no Parque das Nações Norte em Março, respectivamente.
Equanto na primeira situação o rapaz, adulto, instalou no selim um dispositivo artesanal que atrela o animal, no episódio do rapaz, criança, com capacete integral e uma bicicleta com muitos, muitos mais anos que ele, o objectivo era outro. O miúdo segurava na trela do cão e incentivava-o a puxar, ou seja, queria uma bicicleta com tracção animal! Porém, o cão ficava sempre para trás e a perseguir a bicicleta!
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